quarta-feira, 18 de julho de 2012
Chama (me)
A carne fria.
O espírito quente.
Anestesiada a angústia.
O olhar dormente.
A paisagem cinza.
O caminho escuro.
Acaracia-me, ó brisa.
Guia-me para o que procuro.
Minhas mãos tremem.
O fervor é interno.
Meus medos procuram
o calor deste inverno.
domingo, 8 de julho de 2012
Vírus
sábado, 7 de julho de 2012
Durmiente
terça-feira, 3 de julho de 2012
A persistência da memória
Revisitei o passado. Surpreso, ele abriu-me a porta. Entrei ensaiando frios passos. Reconheci a mobília. Temi a nova decoração. Sentei-me querendo deitar-me. Respirei, suspirei. Forasteira, recuei para a entrada: ela não mais existia. Fui embora pela porta dos fundos. O passado não me pediu para ficar e nem me acompanhou até a saída. Despedi-me. Ele não me respondeu. Chorei sem olhar para trás. Consagrei o rito.
domingo, 1 de julho de 2012
Cinco minutos
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"Porque não é pela via da linguagem que eu hei de
transmitir o que em mim existe. O que existe em mim não há palavra que o diga"
Antoine de Saint-Exupéry