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quinta-feira, 22 de junho de 2017

AXIOMA






Um dia comum 
como um dia qualquer. 
O corpo em jejum 
pro que der e vier. 

No banho, a sujeira. 
Na mesa, o café.
E a vida rasteira
 engatando a ré.

Na rua, o tormento.
No corpo, a inércia. 
E a fé um intento
 pra crença dispersa.

O sono nenhum. 
O sonho um malmequer. 
Um dia comum
 como um dia qualquer.

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"Porque não é pela via da linguagem que eu hei de
transmitir o que em mim existe. O que existe em mim não há palavra que o diga"

Antoine de Saint-Exupéry