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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Um sábado qualquer





Pela passarela passou sozinha. Não era uma top model; apenas dirigia-se para a estação do metrô. Por alguns segundos, teve a companhia de uma chuva suave. Essa tocou o seu rosto delicadamente (melhor do que muitos homens o haviam tocado). Girou a sua sombrinha para deixar cair as pequenas gotas daquela amistosa chuva que, naquela altura, já havia partido. De repente, vislumbrou um céu indeciso que se abria na Via Expressa. Parou. Fotografou. Partiu. O restante do caminho o trem urbano já conhecia.


"Porque não é pela via da linguagem que eu hei de
transmitir o que em mim existe. O que existe em mim não há palavra que o diga"

Antoine de Saint-Exupéry