Pela passarela passou sozinha. Não era uma top model; apenas
dirigia-se para a estação do metrô. Por alguns segundos, teve a companhia de
uma chuva suave. Essa tocou o seu rosto delicadamente (melhor do que muitos
homens o haviam tocado). Girou a sua sombrinha para deixar cair as pequenas gotas daquela amistosa chuva que, naquela altura, já havia partido. De repente, vislumbrou um céu indeciso
que se abria na Via Expressa. Parou. Fotografou. Partiu. O restante do caminho o trem urbano já conhecia.
2 comentários:
Não sei o que me deixa mais feliz:
Ser o visitante 2400 (rumo ao 2500!!!) ou se eu fico mais feliz me deparando com uma obra de arte como esse conto/crônica toda vez que eu entro no blog...
Pensando bem, fico com a segunda opção... Você é tão boa no que escreve, que a cada nova leitura parece que eu adentro no universo literário pela primeira vez...
Bjs
Ass.: Bruno Machado de Assis
E meu ego só inflando (brincadeirinha). A foto desse texto também é de minha autoria! :)
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