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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Um sábado qualquer





Pela passarela passou sozinha. Não era uma top model; apenas dirigia-se para a estação do metrô. Por alguns segundos, teve a companhia de uma chuva suave. Essa tocou o seu rosto delicadamente (melhor do que muitos homens o haviam tocado). Girou a sua sombrinha para deixar cair as pequenas gotas daquela amistosa chuva que, naquela altura, já havia partido. De repente, vislumbrou um céu indeciso que se abria na Via Expressa. Parou. Fotografou. Partiu. O restante do caminho o trem urbano já conhecia.

2 comentários:

Bruno espartano 23 disse...

Não sei o que me deixa mais feliz:

Ser o visitante 2400 (rumo ao 2500!!!) ou se eu fico mais feliz me deparando com uma obra de arte como esse conto/crônica toda vez que eu entro no blog...

Pensando bem, fico com a segunda opção... Você é tão boa no que escreve, que a cada nova leitura parece que eu adentro no universo literário pela primeira vez...

Bjs

Ass.: Bruno Machado de Assis

Mariza Lacerda disse...

E meu ego só inflando (brincadeirinha). A foto desse texto também é de minha autoria! :)


"Porque não é pela via da linguagem que eu hei de
transmitir o que em mim existe. O que existe em mim não há palavra que o diga"

Antoine de Saint-Exupéry