A sombra do que não foi à frente.
A luz do que ainda virá, persistente.
A veste escura da pior morte:
o manto que cobre o desejo da sorte.
A porta que leva aos caminhos da rua:
o vento que toca a pele sempre nua.
Entre idas e vindas eu vou.
Entre vindas e idas eu sou.