domingo, 17 de junho de 2012
Morfeu, Morfina
Meu coração, acelerado, tentava entoar uma melodia que velasse o teu sono. Meus olhos, paralisados, tentavam penetrar em teus mais secretos sonhos. Meus braços, inquietos, imaginavam-se abraçando e embalando o teu corpo. Meus lábios, sedentos, desejavam revisitar os traços do teu rosto. Eu já não sabia se era noite ou se era dia. Apenas te olhava, enquanto dormias.
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"Porque não é pela via da linguagem que eu hei de
transmitir o que em mim existe. O que existe em mim não há palavra que o diga"
Antoine de Saint-Exupéry
Um comentário:
Confesso que fiquei confuso!!!
Estou lendo um conto ou assistindo um filme feito de palavras?
Estou me deliciando com um conto ou com uma lírica de gosto refinado?
Como diria o Rosa: “esse mundo é muito misturado...”
Ainda mais em uma escritora de tanto talento e que fica cada vez mais completa.
Parabéns Júpiter!!!
Ass.: Bruno espartano 23
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