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terça-feira, 1 de maio de 2012

Alumbramento






Os fogos de artifício a fizeram sonhar. As diferentes nuances ficaram pintadas em seu rosto. A tristeza foi-se embora, apagou-se. As luzes dançaram sobre o seu corpo. Toda a sua amargura fora iluminada. Não consigo descrever o brilho que havia em seus olhos. Ela nunca foi tão bonita. Ela nunca sentiu-se tão bonita, tão colorida. Os fogos cessaram-se, mas ela continuou viva. Personificou-se o reflexo. Seu rosto iluminou-se de tal forma que senti-me cego. Ela parecia uma pintura impressionista. Impressionante. Nunca esquecerei aquele instante. Reluzente, ela iluminou-me os olhos, tocou-me os sentidos. Há tempos eu não via aquele brilho perdido. Iluminei-me com aquele sorriso. Da noite, fez-se o dia.

2 comentários:

Bruno espartano 23 disse...

Eu me recuso a comentar esse conto... Certas obras de arte – como essa – devem ser aplaudidas de pé!

Já disse milhões de vezes, mas como eu sou muito chato, eu vou dizer mais uma vez: sou seu fã!!!

Abração, júpiter!!!

Ass.: Bruno Espartano 23

Mariza Lacerda disse...

Só você mesmo Bruno! Muito obrigado. Abração, Espartano!!!


"Porque não é pela via da linguagem que eu hei de
transmitir o que em mim existe. O que existe em mim não há palavra que o diga"

Antoine de Saint-Exupéry